Ir direto para menu de acessibilidade.
Portal do Governo Brasileiro
Você está aqui: Página inicial > Comunicações
Início do conteúdo da página

Comunicações

  • Acessos: 14474

ARMA DE COMUNICAÇÕES

“ARMA DO COMANDO!”

As Comunicações, Arma do Comando, proporcionam as ligações necessárias aos escalões mais altos que exercerão a coordenação e o controle de elementos subordinados antes, durante e após as operações. Além disso, atua no controle do espectro eletromagnético por meio das atividades de Guerra Eletrônica para impedir ou dificultar as comunicações do inimigo, facilitar as próprias comunicações e obter informações.

A HISTÓRIA DA ARMA

A Arma de Comunicações teve suas origens na 2ª Guerra Mundial, quando foi verificada a necessidade de estabelecer e manter o fluxo de informações por todos os escalões no campo de batalha, de maneira que os altos escalões pudessem exercer suas ordens e coordenações. Foi criada a 1ª Companhia de Transmissões porque, até então, as missões de ligação e serviço de mensageiros eram desempenhadas pela Engenharia. Fruto dessa necessidade, em 1956, foi criada a Arma do Comando, com a missão de instalar, explorar e manter o Sistema de Comunicações, indispensável ao comando e controle das Organizações Militares do Exército Brasileiro em operações.

No Boletim Interno nº 108 do CPOR/R, de 13 de junho de 1966, publicou-se a matrícula dos primeiros alunos da Arma de Comunicações. No dia seguinte, foi realizada a aula inaugural do Curso de Comunicações, que foi proferida pelo Ten Cel Jaime de Miranda Mariath, Comandante do 4º B Com. O Curso de Comunicações possui um significado especial, marcando o início da formação de Oficiais da Reserva da Arma de Comunicações em todo o Brasil.

SÍMBOLO DA ARMA DE COMUNICAÇÕES

O símbolo da Arma de Comunicações é representado por um círculo na cor azul celeste com quatro setas indicando os pontos cardeais. Em um primeiro significado, pode ser a representação gráfica da amplitude do alcance das transmissões via rádio. Em um outro significado, também pode ser uma referência ao trabalho do Marechal Rondon, que percorreu milhares de quilômetros em território nacional em sua missão de expandir linhas telegráficas e mapear o próprio território por onde passava.

O Patrono

MARECHAL CÂNDIDO MARIANO DA SILVA RONDON

Nasceu a 5 de maio de 1865, em Mimoso, próximo a Cuiabá, Mato Grosso. Filho de Cândido Mariano da Silva e Claudina de Freitas Evangelista da Silva, perdeu o pai antes de seu nascimento e a mãe quando tinha dois anos de vida, tendo sido então criado pelo avô e por um tio, de quem herdou e incorporou o sobrenome “Rondon”.Muito cedo Rondon despertou seu pendor para a carreira das armas, ingressando na Escola Militar da Praia Vermelha aos 16 anos de idade. Em 1888 era promovido a alferes (posto correspondente hoje a “aspirante-a-oficial”). Durante sua vida, Rondon dedicou-se a duas causas mestras: a ligação dos mais afastados pontos da fronteira e do sertão brasileiro aos principais centros urbanos e a integração do indígena à civilização. Somente uma ou outra tarefa teriam bastado para justificar o nome de Rondon na História. Mas o ilustre militar foi muito além. Na primeira empreitada, Rondon desbravou mais de 50.000 quilômetros de sertão e estendeu mais de 2.000 quilômetros de fios de cobre pelas regiões do País, ligando as mais longínquas paragens brasileiras pela comunicação do telégrafo. Como indigenista, pacificou tribos, estudou os usos e costumes dos habitantes dos lugares percorridos, participou da criação de medidas legais de proteção aos silvícolas. Tanto que, a 7 de setembro de 1910, foi nomeado diretor da Fundação do Serviço de Proteção aos Índios, precursora da atual Fundação Nacional de Assistência ao Índio, em face do muito que já realizara e da estatura moral e intelectual patenteada em toda sua carreira. Além dessas conquistas, as expedições de Rondon também contribuíram para que quinze novos rios viessem a figurar em nossos mapas como resultado de suas explorações fluviais; o Museu Nacional enriqueceu-se com vinte mil exemplares de nossa fauna e flora, devidamente inventariados; enorme área de quinhentos mil quilômetros quadrados foi integrada ao espaço brasileiro; e foram compilados, num total de setenta volumes, relatórios alusivos à Biologia, Geologia, Hidrografia e todos os aspectos das regiões antes desconhecidos. O reconhecimento da obra de Rondon extrapolou as fronteiras do Brasil. Teve a glória de ter seu nome escrito em letras de ouro maciço no Livro da Sociedade de Geografia de Nova Iorque, como o explorador que penetrou mais profundamente em terras tropicais, ao lado de outros imortais como Amundsen e Pearry, descobridores dos pólos Norte e Sul; e Charcot e Byrd, exploradores que mais profundamente penetraram em terras árticas e antárticas. Na sessão solene do Congresso Nacional de 5 de maio de 1955, já com 90 anos, Rondon recebeu as insígnias do posto de marechal. Faleceu, no Rio de Janeiro, em 19 de janeiro de 1958, aos 92 anos. A tenacidade, a dedicação, a abnegação e o altruísmo, atributos marcantes de sua personalidade, o fizeram merecedor, com indiscutível justiça, do título de Patrono da Arma de Comunicações do Exército Brasileiro, sendo sua data natalícia tomada como o Dia Nacional das Comunicações.

DISCIPLINAS CURRICULARES DO CURSO

Durante sua formação, o aluno terá instruções específicas da Arma de Comunicações, que são elas:

  • ORGANIZAÇÃO E EMPREGO DAS COMUNICAÇÕES

Nesta matéria o aluno compreenderá a organização e o emprego de uma Companhia de Comunicações de Brigada, para executar o planejamento e a coordenação do sistema fio e rádio no apoio às grandes unidades.

  • SEGURANÇA DAS COMUNICAÇÕES

Nesta matéria o aluno empregará a segurança das comunicações, de forma sistemática, para a salvaguarda das informações e do material, dentro do quadro tático da Companhia de Comunicações de Brigada, em operações de guerra e não guerra.

  • SISTEMAS DE ENLACES

Nesta matéria o aluno participará da instalação, exploração e manutenção dos diferentes sistemas de comunicações, dentro do quadro tático da Companhia de Comunicações de Brigada, em operações de guerra e não guerra.

  • COMBATE E SERVIÇO EM CAMPANHA II

Nesta matéria o aluno instalará e operará os diversos órgãos e sistemas de comunicações, simultaneamente, em apoio a uma operação de Brigada, evidenciando a capacidade de demonstrar atitudes e porte condizentes com os padrões militares.

Além das instruções específicas, o aluno aprenderá assuntos comuns da formação, entre eles: Combate e Serviço em Campanha I, Instrução Geral, História Militar, Comando, Chefia e Liderança, Treinamento Físico Militar, Patrulha, Explosivos e Garantia da Lei e da Ordem.

ATIVIDADES DURANTE O CURSO

Durante o ano de instrução, integram a formação dos Alunos do Curso de Comunicações, dentre outras, as seguintes atividades:

 

 

Ouvir a canção da Arma das Comunicações:

Fim do conteúdo da página