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Material Bélico

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QUADRO DE MATERIAL BÉLICO

Com o aumento da potência de fogo e da motorização do Exército, particularmente após a Segunda Guerra Mundial, as atividades de apoio de Material Bélico adquiriram nova dimensão. O Exército percebeu a necessidade de especializar elementos para PREVER, PROVER e MANTER os materiais recém adquiridos. Assim, em 04 de Novembro de 1959, foi criado o Quadro de Material Bélico.

SÍMBOLO DO QUADRO DE MATERIAL BÉLICO

Em 1976, foi proposto 
como símbolo do Material Bélico os canhões coloniais cruzados, que compunham o Brasão de Armas da venerada Casa do Trem, a primeira organização de Material
 Bélico do Brasil.

PATRONO DO QUADRO DE MATERIAL BÉLICO

Patrono do Quadro de Material Bélico: Tenente General Antonio Napion

Nasceu em Turim, na Itália, em 30 de outubro de 1757. Transferiu-se para o Brasil na comitiva do Príncipe Regente D. João, quando a Corte Portuguesa veio para o Brasil, em 1808. Fruto de seus relevantes serviços prestados, galgou todos os postos de Oficial General. Destacou-se ainda pelo incentivo ao ensino e à industrialização do então Brasil colônia.

ORIGENS DO QUADRO DE MATERIAL BÉLICO

As atividades de Material Bélico, no Exército Brasileiro, surgiram com os primeiros passos de nossa Força. A Sua origem remonta à histórica Casa do Trem, em 1792, embrião do atual Arsenal de Guerra do Rio, localizada na então Capitania do Rio de Janeiro. Sua denominação provém da expressão portuguesa “Trem de Artilharia”, que compreende todo material bélico do Exército. Naquela época, não eram fabricadas armas no Brasil que, por sua condição de colônia, recebia todo o material bélico diretamente do reino de Portugal.

QUADRO DE MATERIAL BÉLICO NOS DIAS ATUAIS

A importância do desempenho de nossas atividades torna-se patente nos dias contemporâneos, com a, cada vez maior, complexidade dos sistemas de armas. Isso impõe a presença de um apoio de Material Bélico dinâmico, agressivo e flexível. Assim, em 1997, o Exército Brasileiro adotou uma visão sistêmica da logística, que estabeleceu que o apoio logístico ao combate tenha as missões de PREVER, PROVER E MANTER, lemas vitais para a manutenção e correto funcionamento do material.

DISCIPLINAS CURRICULARES DO CURSO

ORGANIZAÇÃO E EMPREGO DO MATERIAL BÉLICO

Nessa matéria o Aluno aprenderá a:

  • Descrever, de forma sistemática, a organização e o emprego do Material Bélico.
  • Perceber os detalhes do quadro tático da Cia Log Mnt, os significados práticos e as implicações para o Apoio Logístico. 

  • Conhecer as características do emprego da Companhia Logística de Manutenção e, especialmente, do Pelotão Leve de Manutenção. 


COMBATE E SERVIÇO EM CAMPANHA II

Nessa matéria o aluno aprenderá a:

  • Identificar as atividades logísticas em campanha. 

  • Conhecer como o Batalhão Logístico se desdobra em campanha. 

  • Saber como o Batalhão Logístico apoia as OM da Grande Unidade enquadrante. 

  • Conhecer as técnicas de armazenagem, transporte e destruição de munições. 

  • Conhecer o emprego das equipes de Inspeção Técnica.

GERENCIAMENTO DO MATERIAL BÉLICO

Nessa matéria o aluno aprenderá a:

  • Identificar, dentro do Gerenciamento do Material Bélico, as atribuições inerentes ao Comandante de Pelotão Leve de Manutenção. 

  • Descrever a estrutura de manutenção no Exército. 

  • Identificar a legislação sobre o suprimento de manutenção. 

  • Conhecer a documentação de registro e controle da manutenção preventiva.

MANUTENÇÃO DO MATERIAL MOTOMECANIZADO

Nessa matéria o aluno aprenderá a:

  • Descrever o funcionamento de motores de combustão interna. 

  • Conhecer os tipos de viaturas sobre lagarta. 

  • Conhecer o funcionamento dos componentes do chassi. 

  • Descrever as operações de manutenção preventiva e corretiva nos diversos sistemas e componentes das viaturas sobre rodas. 

  • Conhecer as operações privativas dos escalões de manutenção. 


MANUTENÇÃO DE ARMAMENTO E MUNIÇÃO

Nessa matéria o aluno aprenderá a:

  • Executar as operações de manutenção até 2º escalão do armamento leve. 

  • Identificar as operações de manutenção até 3º escalão do armamento leve e pesado orgânicos das Unidades das Armas e Serviços. 

  • Diagnosticar os incidentes de tiro. 

  • Identificar as características, a nomenclatura e as fases do funcionamento e as operações de manutenção de 3º escalão do armamento leve e pesado orgânicos das Unidades das Armas e Serviços. 

  • Identificar as características das munições de armamento leve e pesado.

ATIVIDADES DURANTE O CURSO

          • PCI's

          • Exercícios Inopinados

          • Orientação

Ouvir a canção do Quadro de Material Bélico:

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