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Engenharia

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ARMA DE ENGENHARIA

Por todo o Brasil, a Engenharia abre caminhos, lança trilhos, pereniza rios e efetua travessias. Ela é a arma de apoio ao combate que tem como missão principal apoiar a mobilidade, a contramobilidade e a proteção, caracterizando-se como um fator multiplicador do poder de combate. Possui duas vertentes, a de combate e a de construção, que em tempos de paz colabora com o desenvolvimento nacional, construindo estradas de rodagem, ferrovias, pontes, açudes, barragens, poços artesianos e inúmeras outras obras.

 

 

O CASTELO AZUL-TURQUESA

O Castelo Lendário da Arma Azul-turquesa personifica o abrigo perpétuo e sagrado das tradições e dos feitos de seu insigne Patrono, Ten Cel João Carlos de Villagrán Cabrita. É inspirado nas fortificações construídas pelos portugueses ao longo da costa brasileira, com a finalidade de proteger o território de invasões estrangeiras, simbolizando o compromisso com a defesa nacional.

 

O CHAPÉU TROPICAL

O Chapéu Tropical ou Bandeirante que os militares da Arma Azul-turquesa ostentam com orgulho, é uma peça do uniforme que foi adotado por seus engenheiros, para representar a audácia, a abnegação, o desprendimento, o estoicismo e o desassombro pelo desconhecido, tais quais bandeirantes do século XXI. À sombra desse chapéu nasceram cidades, foram semeadas esperanças, colhidos desenvolvimentos, cultivadas riquezas, domadas áreas inóspitas e encurtados caminhos para o progresso do Brasil.

 

PATRONO DA ENGENHARIA

Ten Cel João Carlos de Villagran Cabrita

 

O Ten Cel João Carlos de Villagran Cabrita tombou no dia 10 de Abril de 1866, na Batalha da Ilha da Redenção, no rio Paraná, quando então comandava o Batalhão de Engenheiros, originário do lusitano Real Corpo de Engenheiros, na Guerra da Tríplice Aliança. O ilustre chefe, valoroso e heróico comandante, reviveu para a glória, como só ocorre com os verdadeiros soldados. Pelo exemplo legado e méritos incontestáveis, tornou-se patrono da Arma de Engenharia. É ele quem está à testa de todas as tropas de Engenharia que hoje desfilam, como a indicar o caminho às gerações de engenheiros que o sucederam na honrosa e digna missão de manter inviolável o imenso patrimônio territorial recebido como herança de nossos antepassados. O Batalhão de Engenheiros, surgido no alvorecer do ano de 1855, era a simbiose harmônica de apoio e dependência dos quadros técnicos e dos denodados combatentes. Seu trabalho foi consagrado na retumbante vitória do 10 de Abril de 1866, na conquista e manutenção do banco de areia, depois denominado de Ilha da Redenção ou Ilha Cabrita, em frente ao forte de Itapiru. A transposição do Rio Paraná, os trabalhos de organização do terreno e a construção de estradas, como a Estrada do Chaco, naquela memorável campanha, são aspectos que evidenciam as características - de técnico e de combatente - do Soldado de Engenharia.

 

ORIGENS DA ARMA DE ENGENHARIA

As origens da Arma de Engenharia remontam ao período do domínio português, quando as necessidades impostas pela defesa da Colônia conduziram à construção de inúmeros fortes que, ainda hoje, pontilham estrategicamente o vasto território nacional, constituindo-se em testemunhas perenes do nascimento da engenharia militar em nosso País. A Transferência da Corte portuguesa, no início do século XIX, trouxe consigo o Real Corpo de Engenheiros, embrião da Engenharia Militar brasileira; e, em 1855, foi criado o 1º Batalhão de Engenheiros, hoje Batalhão Escola de Engenharia, primeira Unidade de Engenharia do nosso Exército. Desde sua origem, a Arma do Castelo Lendário tem realizado feitos inéditos e grandiosos que contribuíram e contribuem para projetar o nome do EB no País e, principalmente, o nome do Brasil no cenário mundial, consagrando o lema do “Braço Forte e Mão Amiga”.

 

ENGENHARIA NOS DIAS ATUAIS

A arma de engenharia possui um amplo espectro de atuação, sendo empregada em missões de combate e de construção, conforme sua natureza doutrinária. Atualmente, os Batalhões de Engenharia de Combate realizam atividades de preparo e emprego da Força Terrestre em operações de Garantia da Lei e da Ordem, controle de distúrbios, apoio em situações de calamidade pública, dentre outras missões relativas ao adestramento operacional da tropa. Os Batalhões de Engenharia de Construção fazem parte do sistema de obras de cooperação, colaborando com o desenvolvimento nacional na construção de estradas de rodagem, ferrovias, pontes, açudes, barragens, poços artesianos e inúmeras outras obras.

 

DISCIPLINAS CURRICULARES DO CURSO

Além das matérias comuns no período básico, após a escolha de arma os alunos do curso de Engenharia terão as seguintes matérias ministradas:

 

- DISCIPLINA: ATIVIDADES TÉCNICAS DE ENGENHARIA

- Unidades Didáticas:

I - Equipamento de Engenharia: nesta unidade didática o aluno irá travar contato com os diversos equipamentos leves e pesados de engenharia, adquirindo conhecimentos de operação, manutenção e segurança (Cg H: 18).

II – Estradas: nesta unidade didática o aluno irá aprender as etapas cronstutivas dos diversos tipos de estrada, adquirindo conhecimentos acerca de pavimentação flexível (asfalto) e rígida (concreto) e das principais técnicas de compactação, ensaios tecnológicos, solos, drenagens superficiais e subterrâneas. Por fim, o aluno irá visitar uma obra, com a finalidade de constatar a operacionalização dos assuntos tratados em sala (Cg H: 21).

III - Materiais de Construção: esta unidade didática está dividida em dez assuntos principais, nos quais os alunos irão adquirir conhecimentos acerca dos principais materiais utilizados numa obra, tais como agregados miúdos e graúdos, aglomerantes, concreto, locação, nivelamento e fundações, alvenarias, concreto armado, madeira e estudos e projetos (Cg H: 19).

IV - Organização do Terreno: nesta unidade o aluno irá absorver conhecimentos acerca dos principais trabalhos de fortificações de campanha, com a finalidade de prover a mobilidade, contra-mobilidade e proteção de uma tropa em campanha. Irão ser desenvolvidas atividades práticas de acionamentos de cargas explosivas, onde o instruendo irá se tornar perito neste tipo de material, bem como em armadilhas e minas anti-carro e anti-pessoal (Cg H: 69).

V – Pontes: nesta unidade os alunos irão aprender acerca das tecnicas e procedimentos necessários para a construção dos diversos meios de transposição de curso d'água do Exército Brasileiro (Cg H: 109).

VI - Reconhecimento de Engenharia: neste assunto o aluno irá praticar as técnicas essenciais para a elaboração de um relatório de reconhecimento de engenharia, atuando como assistente técnico de um grande comando, tal qual previsto na doutrina da arma azul turquesa (Cg H: 30).

VII - Suprimento de água: serão abordados os diversos equipamentos e processos de purificação da água (Cg H: 07).

 

 

ATIVIDADES DURANTE O CURSO

 

Campo de Patrulha

 

 

 

Pedido de Cooperação de Instrução na 10ª Cia E Cmb (São Bento do Una – PE)

 

Visita à Fábrica da Baterias Moura (Belo Jardim – PE)

 

Pedido de Cooperação de Instrução no 7º BECmb (Natal-RN)

 

 

Estágio de Caatinga (72º BIMtz / Petrolina – PE)

 

 

Visita às obras da transposição do Rio São Francisco (Floresta – PE)

 

Instrutores, Monitores, Alunos e Madrinhas do Curso de Engenharia do CPOR/R 2019

 

 

Ouvir a canção da Engenharia:

 

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